EL ESPACIO COMO CUERPO, EL CUERPO COMO ESPACIO. Un ensayo sobre formación

Eugênia María Dantas (UFRN-Brasil)

Resumen


Resumen
Las narrativas de lo humano, que también podemos denominar como narrativas de formación del cuerpo o sobre el cuerpo, transportan la noción de extensión de las cosas, de los seres, de los objetos, mostrando la intrínseca relación entre trayectorias y marcas espaciales. Sea como abrigo, obstáculo, o pasaje, el cuerpo se mueve en el espacio, aprende con él, se domestica. Experimente las diferentes texturas y ritmos. Este artículo tiene como propósito reflexionar sobre la dependencia espacio-cuerpo en el contexto de la formación, donde los límites del mundo se confunden con los límites del cuerpo y el cuerpo-mundo adquiere formas que delimitan lo técnico, mixturado, entremezclado, ajustado, adaptado, instruido. El Sertão, en ese contexto, emerge como espacio de formación, es su artificio, cuyos límites se exponen a la fluidez de las narrativas. Dicho y escritos confeccionan la región dando al lector la posibilidad de tomar los registros, seguir trayectorias y encontrar bifurcaciones formativas.
Autores como Gilles Deleuze (2002), Michel Serres (1993; 1997; 2003; 2004; 2011; 2015), Morin (1999; 2003; 2011), Bachelard (1993), Conceição Almeida (2017), Armand Fremont (1980) e Erick Dardel (2011) possibilitam situar a reflexão em campos teóricos e epistemológicos complexos, favorecendo a imersão que ultrapassa limites e borra as fronteiras geográficas. Hacen posible situar la reflexión en campos teóricos y epistemológicos complejos, favoreciendo la inmersión que traspasa límites y borras las fronteras geográficas.
Palabras Clave: Espacio, Cuerpo, Sertão, Formación.
O ESPAÇO COMO CORPO, O CORPO COMO ESPAÇO. Um ensaio sobre formação.
Resumo
As narrativas do humano, que também podemos denominar de narrativa de formação do corpo ou sobre o corpo, transporta a noção de extensão das coisas, dos seres, dos objetos, mostrando a intrínseca relação entre trajetórias e marcas espaciais. Seja como abrigo, obstáculo ou passagem, o corpo se movimenta no espaço, aprende com ele, domestica-se. Experimenta as diferentes texturas e ritmos. Este artigo tem por propósito refletir sobre a dependência espaço-corpo no contexto da formação, ondeos limites do mundo se confundem com os limites do corpo e o corpo-mundo adquire formas que delimitam o técnico, misturado, embaralhado, ajustado, adaptado, instruído. O Sertão, nesse contexto, emerge como espaço de formação, é o seu artifício, cujos limites se expõem a fluidez das narrativas. Ditos e escritos confeccionam a região dando ao leitor a possibilidade de tomar os registros, seguir trajetórias e encontrar bifurcações formativas. Autores como Gilles Deleuze (2002), Michel Serres (1993; 1997; 2003; 2004; 2011; 2015), Morin (1999; 2003; 2011), Bachelard (1993), Conceição Almeida (2017), Armand Fremont (1980) e Erick Dardel (2011) possibilitam situar a reflexão em campos teóricos e epistemológicos complexos, favorecendo a imersão que ultrapassa limites e borra as fronteiras geográficas.

Palavras-chave: Espaço. Corpo. Sertão. Formação.
THE SPACE AS A BODY, THE BODY AS SPACE.
An essay on formation.
Abstract
The narratives of the human, which can also be called the narrative of formation of the body or about the body, transports the notion of the extension of things, beings and objects, showing the intrinsic relationship between trajectories and spatial marks. Whether as a shelter, obstacle or passage, the body moves in space, learns from it, becomes domesticated and experiments with different textures and rhythms. The aim of this article is to reflect on the dependence space-body within the context of the formation of the human species. The limits of the world are confused and entangled with the limits of the body and the body-world acquires forms which delimit the technical, the mixed, the shuffled, the adjusted, the adapted, the instructed. In this context, the Sertão emerges as one of the spaces of formation; it is its artifice, whose limits expose the fluidity of the narratives. That which is said and written gives rise to that region, allowing the reader the possibility of taking notes, following trajectories and finding formative bifurcations. Authors like Gilles Deleuze (2002), Michel Serres (1993, 1997, 2003, 2004, 2011, 2015), Edgar Morin (1999, 2003, 2011), Gaston Bachelard (1993), Conceição Almeida (2017), Armand Fremont (1980) and Erick Dardel (2011) make it possible to place the reflection onto complex theoretical and epistemological fields, favoring an immersion which goes beyond limits and limitations, blurring geographical boundaries.
Key words: Space. Body. Sertão. Formation.


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